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terça-feira, 1 de junho de 2010

Agora me sinto melhoor...
Há tempos não consigo escrever
tão bem assim...

Agora me sinto feliz...
Há tempos meus sentimentos se escondem dentro de mim,
me sufocando, me entristecendo por
não conseguir colocá-los para fora
da maneira que sempre fiz.
Só a escrita consegue me libertar de mim mesmo.
Dos sofrimentos que me causo,
das dificuldades as que me imponho,
dos amores impossíveis que insisto em sentir.
Essa liberdade que há pouco me estava privada,
me faz enxergar o mais alto grau da interpretação humana.
Isso me faz bem.
Escreverei até que os dedos não mais aguentem...

Gabriella Souza

Em mim agora

O momento em que me encontro
não é de relembrar o passado,
neem de esperar o futuro.
Talvez seja de apenas viver o presente...
Sem medo de enfrentar as adversidades,
superando os fracassos,
suportando as dores,
aprendendo e descobrindo as coisas que me cercam,
me decepcionando, amando talvez.
Não estou triste, mas não me sinto feliz.
Tem algo incompleto aquii.
Dentro de miim existe um campo e
as minhas flores estão secando, talvez para renascer,
mas estão quase murchas.
Preciso de sementes porque o inverno está próximo...
E toda vez que ele vem as flores se vão,
dessa vez elas irão antes,
acredito que voltarão, breve voltarão!

Gabriella Souza

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Camiseta velha
Abro meu guarda roupa. Tanta coisa amontoada, mas fui eu que deixei amontoar. Mania boba essa minha. Encontro àquela camiseta branca que tantas vezes me vestiu que tantas vezes me cobriu. Lamento cara camisa, mas a partir de hoje seu lugar não mais será em meu guarda roupa. Cansei de lembrar de você, de querer você comigo sempre que outra roupa não se fizesse adequada para essa ou aquela ocasião. Para a MINHA ocasião. Já pensei em derramar cores nesse seu branco, quem sabe assim poderíamos eu e você, fazer parte de uma mesma paisagem mais colorida, mas terminava sempre chegando à conclusão de que teu branco era intocável. Decidi que preciso de uma outra camiseta, com a qual poderei desfilar em outras avenidas, dobrar de uma maneira diferente, ir ao shopping, à praia, ao supermercado, uma camiseta que me abrace diferente e uma camiseta para abraçar. Aqui estou pronta para uma mais uma aventura amorosa com uma nova camiseta branca. Sim, porque segundo me ensinou a vida, nada como renovar o guarda-roupa. A vida entende de todos os assuntos, é excelente professora... Ainda que falemos de moda! Faz com q possamos enxergar pequenas manchas do tempo, ou quem sabe de macarrão naquele tecido que achávamos ser feito pra durar. No caso dessa camisa que agora me desfaço, confesso que aquele branco intocável pareceu-me meio amarelo, meio sem graça, meio meio sabe? E o que eu preciso é do INTEIRO. Pode parecer estranho, mas cheguei à conclusão que essas camisetas brancas possuem lógica própria, ainda que tão ilógica. Mas antes de respeitar essa lógica, ponho a minha em primeiro lugar. Confesso que uma camisa nova será uma forma luminosa de recomeçar, de materializar a paixão que se foi com a camiseta antiga. Não é uma simples camiseta que passará a figurar nas minhas roupas ou funcionar como intermediária de outra camiseta que por certo virá, pois é com ela que vou me cobrir agora, é com ela que estabelecerei intimidade, é a partir dela q empregarei a velocidade milagrosa do esquecimento do tecido que outrora me aqueceu. Qual será o destino desse pedaço de tecido amarelado? Deixá-lo-ei por aí, pode ser que se acople a outro corpo, que limpe o chão, que por sortilégio a cor da paz se torne reluzente uma vez mais. Confesso que ao me livrar do que quer que seja isso não mais me interessa, então que o tempo leve, que a chuva arraste, que o sol queime, vou mudar de idéia, vou mudar o rumo e mudar o tecido. A perfeição absoluta da sentença que o destino escreveu pra mim deve estar cravado em outra etiqueta.
Regina Melo

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Meu ponto de vista...

Eu sou mais do que uma garota, menos do que uma mulher...

Sou apenas uma pessoa como outra qualquer...

Sou capaz de errar, de me concertar...

Mas não sou capaz de me esquecer...

Tento me entender sem compreender mas eu sei muito mais sobre mim do que se pode crer...